quarta-feira, 3 de novembro de 2010

11/05/2010 ( Data da poesia)

Por que me sinto tão entorpecido?
Será que tua presença me faz tanta falta?
Tento olhar para o futuro sem pensar no passado
Mas os ressentimentos me impedem.
Sob os céus cinzentos
Levantei minhas mãos e chorei
Não consegui simplesmente dar mais um passo
Tudo o que fiz foi seguir para o abismo.
Como cheguei até aqui?
Deve ser algo de onde eu vim
Sinto que estou em perigo constante
E sinto que não estou pronto.
Preso dentro de mim mesmo
Correntes pesadas me sufocam
Engolido por meus próprios medos
Reflexos de uma nefasta realidade.
As mentiras, condenáveis e traiçoeiras
É, tudo já foi dito
E como você pode dizer
Que é inocente, Depois de ver que chorei tantas lágrimas
E do preço alto que nosso amor pagou?
É, não pode dizer que é inocente.

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