quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sinto sua falta( escrita em 17/02/2011, no Metrô, indo para o trabalho|)

Por que sinto tanto sua falta?
Gostaria de encontrar resposta
Porque você não mereceu
Nenhum esforço que fiz.
Sim, pode ser só meu ponto de vista
mas não é, pois todos viram
O que você fez, ou deixou de fazer
Tudo muito estranho.
Tantas ligações não retornadas
Palavras não respondidas
Se fosse só uma incógnita
Pelo menos restaria esperança.
Agora em pânico
Percebo que você
Nunca se importou com ninguém
Além de si mesma.
Vejo claramente agora
O amor é uma perfeita tragédia
E ,mesmo assim, o procurei
Não medi esforços para alcançá-lo.
Agora, o que restou,
O que você deixou de mim,
Além de um coração estático
Na estante da sala?
Doei a você mais do que poderia
Ou imaginaria, e nem isso
Conseguiu mover
Sua gélida estrutura.
Tive que chorar hoje
Pois, apesar de tudo
Em minha singela e sincera estupidez
Senti sua falta hoje.
Tentei meu melhor
Você bloqueou meus sentimentos
Tentei fazer você perceber
Mas nada adiantou.
Não há mais respostas a dar
Com seu ar superior, sua indiferença
Mostrou sua posição
E não há mais nada a fazer.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O medo...

 Ah, o medo...o medo é um sentimento tão vicioso, nos amarra com suas fortes correntes. Fazemos coisas pensando nele; deixamos de fazer coisas pensando nele. Por que? Porque antes de agirmos desta ou daquela maneira, nossos medos nos norteiam para escolhermos as alternativas que nos sejam menos complicadas, pelo medo da mágoa, pelo receio da dor...mas a vida não é feita de coisas boas e coisas ruins?
Queremos fazer algo, nossa alma deseja tanto, mas nos escondemos, com medo de viver, o medo da incerteza, uma ansiedade mortal. Mas devemos deixar as coisas fluírem, pois são nestes momentos que encontramos as alegrias da vida. E, definitivamente, as coisas acontecem. É magnífico, saber que podemos ser muito mais do que sonhamos. Esperanças, sonhos, tudo isso não é em vão.