terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Rose , a rainha das flores ( composta a pedido do meu amigo Bruno PBS, para o aniversário de sua mãe, Rosemary (10/05/2013)

Rose, a rainha das flores
Rosa única, singular
Traz à família alegria sem par
Perfumando com suas cores.

Rose, a rainha do lar
Que tudo faz florescer
E faz o provérbio valer
Mulher igual a ti, não há.

Rosa que adorna a existência
de todos ao redor, com carinho
Levando-os consigo ao seu ninho
Iluminando-os com tua sapiência.

Como toda rosa, espinhos tem
Espinhos que são defesa
Mas não escondem a beleza
Daquela que a todos quer bem.

Forte mulher, frágil também és
Como uma rosa também chora
Mas com um sorriso desabrocha
Tendo sucesso ou revés.

Esposa, mãe, mulher com vigor
Irada, falante ou silente
Traduz em si mesma, simplesmente
A essência perfeita do amor.

Do jardim, linda flor
Amada, contemplada, querida
Jamais encontraremos na vida
Flor mais bela do Senhor.

domingo, 28 de julho de 2013

O que há, então? (22/07/2013)

O que há, então?
Não consigo definir
Se o senso de direção
Aponta para o lugar certo.
O dia amanhece
E a escuridão o encobre
Então a dor interna
Torna-se visível.
Existem tantas formas
De elevar um homem
Mas uma só palavra
Vem e o destrói.
Não tente analisar
Minhas palavras, minha conduta
Só porque você sabe meu nome
Não quer dizer que me conhece.
Não pergunte se não deseja ouvir
Enfim, as respostas
Não busque significados ocultos
Em lugar da crua verdade.
É hora de deixar para trás
As coisas que perdi
Pelo caminho
O tempo que não volta .
Não posso viver no passado
O presente me consome
Todas as coisas passarão
E verei o que acontece.

Todas estas páginas vazias(15/01/2012)

Todas estas páginas vazias
São minha vida agora
Siga em frene. Seguir o quê?
Nada. Nada é
O que sinto aqui dentro.
Que seja. Não me importo.
Nada faz sentido.
O que faz sentido?
Normalidade é irreal.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Parado, pensando, escrevendo...( 21/06/2013)

Nem sempre é fácil estar bem. Nem sempre é simples dormir, sonhar. E assim nossa amargura, nossos medos, nos tomam de assalto e não sabemos o que fazer. Nossas decisões acabam sendo infundadas, inconsequentes...e nos trazem profundo arrependimento...e gostaríamos que, por um instante, o vento levasse as nuvens e a dor embora, mas elas permanecem.
Mas há uma luz que nunca se apaga. Os ventos e as estações mudam, transformam o clima. Olhamos para todos os lados e, quando pensamos que está tudo acabado, ali está ela. Amigos com palavras de ânimo, o simples nascer do sol trazem o vento da mudança. O rumo das coisas à nossa volta começa a mudar. O nosso semblante muda. Percebemos que, apesar de tudo, ela sempre está lá, mesmo escondida no quarto escuro do nosso coração. E, nos momentos mais difíceis, ela aparece fulgurante.
Qual o seu nome? ESPERANÇA.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Companheiras insalubres ( 26/02/2013)

Sim, faz um tempo que não te vejo. Há algum tempo tenho estado bem, vida caminhando, sem maiores problemas. Quando tudo parece finalmente estar no rumo certo, você volta e traz consigo tudo aquilo que eu fiz questão de esquecer. Sonhos partidos, desapontamento em relação a tudo ( e com pessoas amadas), promessas quebradas...enfim, tudo aquilo que você havia levado embora trouxe de volta, amarga amiga. Seu nome ecoa em minha mente, amiga amarga. FRUSTRAÇÃO.
Sim, você voltou. Há algum tempo não sentia sua presença por perto. Havia uma fortaleza em minha volta, mas assim que a FRUSTRAÇÃO chegou, você resolveu se instalar também. Trouxe em sua grande bagagem aquilo que eu havia lançado fora: insegurança, receio, pressão...enfim, aquilo que eu havia encerrado no calabouço do esquecimento, você pegou a chave, abriu a porta e trouxe à tona. Sim, sem minha autorização você o fez, MEDO.
Claro, não podia faltar você. Havia me esquecido que você existia. Esqueci que a FRUSTRAÇÃO e o MEDO te acompanham onde quer que fores. E consigo você carrega o mesmo fardo de suas companhias, porém traz mais coisas em sua mala pesada: rancor, raiva, ausência de perdão, descontrole, falta de confiança. É, você tinha deixado minha vida, por que voltar, DOR?
Não entendo o porquê. Companheiras insalubres, não entendo o motivo da volta. Onde tudo foi por água abaixo? Como posso ficar livre de vocês novamente?
Vocês estão aqui, agora...quando partirão?

Celebração (26/02/2013)

A pedra que estava no coração foi removida. Tudo deve passar, tudo muda quando aparece alguém e destrói conceitos arraigados no coração. Renasce o desejo de viver, impacto inigualável, insere o verdadeiro e sublime amor. Esperava por alguém, alguém que fizesse a vida valer a pena...e te encontrei, e esse amor maravilhoso mostrou seu infindável poder. Há entrega, um farol iluminando incessantemente toda a vida. A minha força então se restaura, porque você me ama assim, desse jeito e isso é tudo que importa.
Sempre, amanhã, hoje, depois, qualquer dia, tudo isso ao meu redor, um pulsar de emoções, um coração, uma alma desabrigada que em você encontrou refúgio. Seu amor, uma salvação que traz chuva à terra devastada, que alegra, que acalma. Olho em seus olhos, vejo o brilho fulminante que me acalenta.
Estou aqui, porque encontrei alguém que pode me confortar. Você me faz sentir tão bem, quando tudo parece estar me confrontando. Mais do que qualquer palavra possa expressar num papel, você é a fonte de inspiração necessária, pois mesmo quando olho para a página vazia e não vejo palavras, encontro em você a poesia perfeita que jamais eu conseguiria escrever.
A celebração do amor deve ser feita...jamais negligenciada, sempre vivida. Das coisas diminutas às coisas grandes, das coisas que eu entendo e do que não consigo entender, tudo isso me mostra que o amor é a coisa mais doce que existe.
Obrigado. Por tudo. Por me manter são. Por me amar.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Onde estás? ( 19/2/2013)

Onde estás?
Não sei, há tempos não vejo
Sua alma, somente seu corpo
Que está fisicamente aqui
E você tão perto, mas tão longe
Te vejo, mas não é mais a mesma
O que há , então?
Algo foi dito e mudou o rumo,
O teu e o meu, um dia, não sei
Ao certo, o que sei é que algo mudou
Infeliz dia foi este,
Fruto de mágoas e desdém
Amargas memórias me dominam.
Os corvos admiram a cena
Pintada por mãos ágeis
Prontas para traduzir em cores
A dor estranha sentida
num coração que parecia endurecido
Que sofreu um duro golpe.
Eu creio que nem há mais lágrimas
No corpo árido
Seco, duro, inerte
Que não consegue mais dizer palavras
Porque não há nada a ser dito
Após presenciar destroços
De uma alma agonizante.
Então, chegamos ao fim de tudo
Porque não há alento algum
Ou chance de mudança
E tudo que minha memória quer
Dizer, ou gritar
É adeus.