sábado, 30 de outubro de 2010

Dica cultural

Assisti ontem à peça " O quarto do nada". Muito legal. Assistam, vale a pena. Só de sexta-feira, à meia-noite, no Espaço Parlapatões, ali na Praça Roosevelt.

" A noite", por Danilo ( escrita em 23/11/2009)

E quando o vento batia 
Então, em volta se formava um pó
 
Que descia das estrelas
 
Que reluziam, languidamente.
 
E se formou a noite
 
Com este pó jorrado pelos astros
 
Que faziam repousar os deuses
 
Com seu doce veneno.
 
Que fervor se pode ver
 
Que calor se pode sentir
 
Ao entrar na soturna noite
 
E dela nunca mais sair.
 
Delícias, delírios, deleites
 
Prazeres, amores, loucuras
 
Tudo isso nos propicia a noite
 
Que exala seu eterno encanto.
 
Que alma não se dobra
 
Que estação não se rende
 
Às malícias noturnas
 
Que dominam as mentes?
 
Noites estranhas se seguem
 
Umas após as outras
 
Não desvanecem, não permitem
 
Que ninguém esqueça sua imperiosa vontade.
 
Sim, há mais elementos
 
Que demonstram aos viventes
 
A supremacia da noite
 
Sobre o frágil dia.
 
A lua, as estrelas, a névoa
 
A imponência magnética
 
Cerra as cortinas
 
E começa o espetáculo.
 
Poucos entendem o porquê
 
Do poder febril
 
A noite lança seus tentáculos
 
E ninguém pode deles escapar.
 

Por que estou aqui?

Depois de algumas pessoas me dizerem que deveria escrever (porque, de alguma forma, elas acham que escrevo bem), decidi expor aqui meus pensamentos e algumas poesias que escrevi. Sou apaixonado por leitura, por esportes, por entretenimento e essa é a minha proposta aqui: falar um pouco sobre tudo e contar com a participação dos amigos.