Esperando por ar
Minha alma assim está
Me sinto tão enganado
Tão desgastado
A alegria parece escapar
Pulando, perto do abismo.
A mão que afagava ontem
Hoje está tão distante
Não há lógica ou razão alguma
Nem como fugir da dor
Olho a multidão, cabisbaixo
Não há esperança.
A indecisão impera, a mente se esconde
Imersa em mágoa e tristeza
Nadando em braçadas largas
Dentro das profundezas da noite
Gentil amiga, que me traga
Para seus braços fatais.
Pergunto então, não esperando
Resposta qualquer, se o seu pensamento,
De verdade, se concentrou em mim
Ou se foi tudo em vão?
Assim, estou perplexo
Diante da minha principal ilusão.
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