terça-feira, 1 de novembro de 2011

Se foi...

Eu me despi
Do meu orgulho
De muitas convicções
E me rendi a você.
Confesso que o tempo
Foi um amigo cruel
A esperança inexiste
E tudo mudou.
A mudança descortinante
Tem ares de liberdade
O vislumbre de meus olhos
Agora, uma simples sombra.
Acho que não há mais nada
Que já não tenha sido feito
Inútil é tentar
Enxergar causas perdidas.
Minha admiração por você
De fato, não se extingue
Mas cada palavra que você profere
Não tem mais o mesmo sentido.
O sonho se foi
Ou será que um dia existiu?
Para onde estou indo?
Quem sabe? Nunca entenderei.

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